13 novembro, 2008

O meu C.U. novíssimo em folha

Sabedor das dificuldades que iria enfrentar, pois no nosso país, é preciso madrugar para sermos atendidos sem enfrentarmos as infindáveis filas de espera, vulgarmente denominadas de “bichas”. Pessoalmente não gosto de ter bichas por perto, é que nem a frente, nem a trás. Sendo assim levantei-me bem cedinho, ainda sem o astro celeste a raiar. Confesso que a vontade era pouca, mas não podia esperar mais, tinha mesmo de ir fazer o CU, o anterior estava a ficar “fora de prazo”.

Para tal, e para enfrentar as adversidades, ou seja, o frio fui bem equipado. Levei cachecol, gorro, luvas e até as ceroulas que eram do meu avô (Não gozem, deram um jeitão!!!). Enfim toda a indumentária para as manhãs muito pouco quentes de Inverno. Ainda estamos no Outono, mas a verdade é que estava um frio invernal, leia-se um frio do carraças.

Na minha mochila levei um lanchinho e até uns apontamentos para estudar. Mas fiquem descansados, eu não cheguei a cometer essa loucura. Afinal eu já tinha feito as cábulas e seria um verdadeiro crime não as usar! Mas não era só isso que a minha mochila continha, no seu interior também se encontrava, o gel, utensílio tão importante nessas alturas. Com a ajuda desse precioso líquido peganhento, com o qual fico muito reluzente e bastante fofinho, ia ficar com o CU muito bonito. Para que consta fui o segundo a ser atendido, logo não tive oportunidade no local devido o tal gel.

Chegada a minha vez tive de responder, tive de responder a algumas perguntas de certa forma embaraçosas. O pior de tudo é que nem pude usar uma das minhas artes favoritas. Não estou a falar da arte de espalhar magia, a senhora era simpática (= feia), mas sim a arte de mentir. Sendo assim muito envergonhado tive de dar a minha morada, por sinal a mesma dos meus pais. É verdade, vivo com os meus caríssimos progenitores, mas para tal facto tenho inúmeros argumentos realmente irrefutáveis, só que e para ser franco de momento não me lembro de nenhum. Também me mediram, para ter o CU com as medidas adequadas. Mas acho que foi só para me lembrarem que sou baixo, e como se não bastasse isto tudo, ainda tive de dizer a minha data de nascimento. Eu percebi bem a ideia da senhora, isto foi para me denegrir. Do género: “Aqui o baixote tem quase 30 anos. Os teus pais não te deram sopa quando eras pequeno!? Desculpa! De certeza que ainda deves comer muita!” E eu pergunto, mas no meu subconsciente, sim porque sou uma pessoa educada: “Porquê tanta animosidade? Tenho lá a culpa de ser só simpática!? Vá-se queixar as instâncias superiores!”

Mas o pior ainda estava para vir, tinha chegado o assombroso momento da porcaria da fotografia. Com esse pedido as senhoras do CU demonstraram uma real falta de consideração para comigo. Até posso confessar que fui tentado a pedir o tão famoso livro amarelo, não por querer telefonar a alguém, mas para demonstrar a minha profunda revolta. Mas com que direito as senhoras do CU mostraram o palhacinho à criança para ela se rir e a mim não. Mas que profunda injustiça, eu também queria! Eu gostava mais que tivesse sido o Noddy ou o Bob, o construtor, mas o palhacinho não era mau. Resultado desta palhaçada toda, vou ter um CU que vai dar para tudo, mas muito feio e já me estou a imaginar quando comparar o meu com o dos outros, e quase que aposto que nessas alturas ouvirei:
“ Se não o estragasses podias ter um como o meu!”.

Cabeças Sujas…com um CU novo

M@rkito Copyright

Nota: Para os menos atentos, distraídos ou simplesmente burros, o CU é o Cartão Único.

02 novembro, 2008

Sexo Medieval

Sendo eu um grande especialista em sexologia, mais propriamente pornografia e outras coisas do género. Como é de conhecimento público sou assinante da Playboy e Penthouse há muito tempo. Como todos vós, também sabeís, sou um verdadeiro depravado, por outros termos, tarado. Logo posso como é obvio explicar-vos esta variante. Contudo tenho referir que o sexo medieval tem dois momentos distintos: o pré-moderno, leia-se antigo, e o moderno.

Antes de falar de sexo medieval, não posso deixar de também referir outras variantes sexuais de relevo (metrossexual, homossexual, bissexual, heterossexual, transexual e medieval) e isso só para mostrar aos mais cépticos a minha cultura de ordem sexual.

A variante metrossexual consiste apenas e somente em fazer sexo no metro. Mas é importante tomar as precauções devidas. Não se esquecem de comprar o passe.

A variante homossexual reside no facto de ter relações onde coitam em cima do detergente, ou seja, por exemplo em cima de uma manta ou carpete embebida em qualquer tipo de detergente. Se forem mesmo amantes desta modalidade, é melhor comprar um baratinho, por exemplo aqueles, daquela loja que começa “L” e curiosamente acaba em “L”.

A variante bissexual baseia-se em fazer sexo em cima de uma bicicleta. Se fores doutro campeonato, podes sempre fazer isso a dois (ou mais), mas retirando o selim.

A variante heterossexual, é um pouco complexa de explicar. E como o próprio nome o indica parece ser algo bastante estranho.

A variante transexual, é aquela como o nome indica onde o acasalamento é transmitido. Ou seja, é feito através da via oral, pelo telefone. Por exemplo aquelas linhas eróticas.

Finalmente a variante medieval, a que na realidade nos interessa, tem como eu referi há bocado dois momentos distintos.

O primeiro momento é denominado de pré-moderno, ou para os mais lentinhos, antigo. Nesta altura, os homens dominavam totalmente as mulheres e elas faziam tudo o que eles queriam. Que me dera ter vivido naquele tempo e ter sido Rei. Aí é que era só facturar! O único inconveniente é odor pestilento que se fazia sentir na altura e de certeza que não havia nem Gillettes Venus, nem cremes Veet dos quais o Gonçalo é tanto apreciador. Imaginem me só aquelas florestas amazónicas. Que nojo! As mulheres na ausência dos maridos partidos para a guerra, quando necessitadas podiam sempre pegar na espada suplente, na altura não havia vibradores, mas muitas espadas suplentes. E com o punho. Vocês imaginam o resto.

O segundo momento, ou seja, do nosso tempo, consiste simplesmente em fazer-nos passar pelo Príncipe Encantado montado o nosso majestoso corcel, no óbvio objectivo de “pinar”. Também poderia referir que com um jeito trovadoresco, tentaríamos enfeitiçar a donzela e num gesto puro e singelo fazer o amor com ela. Mas do que estamos a falar, é de sexo, e não dessas tretas, ou melhor estamos a falar é de tetas. O que poderíamos fazer estando simplesmente armados em cavaleiros, e junto da nossa conquista, olhando para a espada, gritar bem alto: “Só me apetece pegar numa espada e fazer Sexo Medieval!”.

Cabeças Sujas... de espada na mão

M@rkito Copyright

Parabéns M@rkuz

Hoje é um dia importantíssimo para o mundo dos Cabeças Sujas. O meu primo M@rkuz faz anos (uma dica para os desatentos, visto o titulo do post), 26, para ser mais preciso. Sim o ano passado fez 25 anos, por isso se a pilha da calculadora não me atraiçoaram, a conta deve estar certa.

É claro que pensei numa série de prendas, que decerto irias gostar. Mas devido a conjuntura económica e a crise financeira que o país atravessa. Chiça até parecia um adulto a falar! Mas principalmente devido a falta de capital inerente a minha conta bancária. Só vais ter uma prendinha roubada nos chineses. Mas mesmo assim, pensei, ou melhor os CS and Friends, pensamos em oferecer-te um livro sobre o Sexo Medieval por estares sempre a falar disso. O problema é que corri as lojas, e tudo relacionado com sexo, para encontrar isso mas nada feito. Queres ver que vamos ter de escrever o livro.


Parabéns e espero que tenhas muitos doces em casa para eu ir comer.

Um abraço,

M@rkito