14 agosto, 2010

L.A.

Com crescimento exponencial das novas tecnologias, surgiram novas formas de comunicação (internet, telemóveis, etc.). Novos símbolos apareceram para exprimir sentimentos (os denominados ícones expressivos), novas abreviaturas emergiram. Ainda ficou perplexo quando me enviam símbolos do género do “XD”. Nesses casos, e quando não faço ideia do que se trata, uso a ferramenta, e provavelmente a maior invenção do século XX: o LOL.

Mais do que um termo usado em conversas virtuais, o LOL, tornou-se num verdadeiro fenómeno literário. Este termo transcende as sms, o msn, o hi5 e o Facebook. É fascinante perceber com o LOL pode salvar uma conversa. Quando não há nada para dizer ou quando as temáticas estão esgotadas usa-se o LOL e o dia está salvo.

A verdade é que a medida que o tempo passa começo a ver estas siglas como um verdadeiro flagelo cibernético. Um verdadeiro vício. O pior é que eu também já sou um LOLdependente e já o uso a torto e a direito. O mal ou menos é que conheço o significado daquelas siglas (para quem não saiba, LOL= Lot Of Laugh ). No intuito de curar este meu problema, fui aos Lólicos Anónimos (L.A.)

O uso do LOL tornou-se tão abusivo que graças a ele podemos insultar todos e todas sem temer repercussões. “És um sacana. És uma besta. LOL” (Nota: Estou a ser brando, o meus insultos poderiam ser do piorio, mas lolada a parte o efeito seria o mesmo) Não é o LOL que retira a bestialidade da pessoa, mas deste modo a pessoa acarreta o insulto levianamente. O LOL pode ser revoltante quando surge após termos convidada a nossa interlocutora para beber um café. “Queres ir beber um café?” “Com quem? LOL” “Comigo!” “LOL”. Nesses casos é frequente acabarmos por beber o tal café desacompanhados. E quando estamos deprimidos e recebemos um LOL com gesto de apoio, não dá vontade de saltar da ponte mais próxima? “Fui despedido! Descobri que a minha mulher tem um amante! E o meu hamster fugiu!” “LOL”.

Cabeça Suja… LOL… LOL!?

M@rkito ®

05 agosto, 2010

A primeira impressão

Quando conhecemos alguém (principalmente se for uma bela moça) queremos deixar uma boa impressão de forma que quando a convidarmos, e na esperança que não tenha ficado mal impressionada connosco, não faça uma cara impressionada que até faz impressão.

Os eruditos da impressão, não estou a falar apenas de conceituadas marcas de impressoras, acreditam que a primeira impressão é determinante para tudo o que possa vir a acontecer. o que, para alem de me provocar alguma confusão, me faz uma certa impressão.  Uma vez que algo está impresso, não há com desimprimir. É impressionante a importância da impressão. E não há duas iguais. Há boas impressões que não nos deixam grandemente impressionados, assim como há más impressões que nos deixam uma forte impressão que mais valia não termos tido qualquer impressão.

Para ficarmos bem impressionados é necessário que não nos façam impressão em certas coisas. Ou seja, para deixar um boa impressão é importante impressionar sem ter impressão. Como podemos fazê-la sem ficar com ela? Usamos a impressão como uma lâmina de barbear? Depois de usa-la descartamo-la?

E relativamente a uma má impressão? Poderá uma má impressão deixar-nos bem impressionados ou irremediavelmente não nos impressionará nada? Ou podemos simplesmente ficar parvamente mal impressionados? No caso da má impressão é inrelevante ter ou fazer impressão.

Para finalizar, nada que melhor que uma piada. Tenho a impressão que vão ficar impressionados: Vira-se uma impressora para a outra e diz: -"Esta folha é tua ou é impressão minha???" 

Cabeça Suja…com a impressão que ficaram mal impressionados

M@rkito ®