A arte de espalhar magia

Uma questão ou duas se impõem: O que é significa essa coisa de “espalhar magia”? Em quê podemos considera-la como é uma arte?
Espalhar magia é conseguir utilizando truques ou técnicas doutro mundo para tirar uma coelhinha da cartola. Mas daquelas bem boas, tipo playboy. No pior dos casos sacas uma, tipo TV7Dias, do que em si já não é nada mau. Sendo eu o Grão-mestre dessa pratica decidi partilhar algumas técnicas que vos permitiram de espalhar magia. Esta arte está apenas ao alcance dos predestinados e dos que tem uma varinha como alguns dos meus seguidores. Na verdade só tenho um, ou melhor uma. Mas em breve seremos muitos e dominaremos o mundo…AHAHAHAHAH! (Risos maléfico!). Ainda devem se estar a perguntar porque espalhar magia é uma arte, e respondo com toda a fraqueza e honestidade: Apeteceu-me! E macho que é macho faz o que lhe apetece! A não ser que a mãe lhe manda arrumar o quarto mesmo que não tenha vontade. Indo agora ao que realmente interessa, as técnicas ou truques para espalhar magia. Mas antes de revelar os meus segredos, um aviso para os menos atentos, a arte de espalhar magia não é o facto de espalhar, no chão e com estilo, artigos mágico. Isso seria uma tremenda estupidez, é que um gajo pode tropeçar e aleijar-se.

1º O truque do isqueiro
Este truque é mais velho que o sei lá, mas também não vou dizer que é dos primórdios dos tempos. Isto porque na altura não havia isqueiros, havia maças. Maçãs!? Perguntam vocês. Sim! Maçãs! Para o Adão pinar a Eva bastou lhe dar uma trinca numa. Sim! Mas eles foram expulsos do paraíso por causa disso! E daí! Há muitos motéis por aí! Mas infelizmente essa técnica já não resulta, eu farto-me de comer maças à frente das miúdas, mas… Deve ser do fruto, antigamente é que eram boas, davam para zaquatramanar. Mas pode ser que com peras resulta. Vou tentar. Mas voltando aos isqueiros, esse truque só resulta com as fumadoras. È mais para meter conversa. Quando elas chegam ao pé de ti e perguntam se tens lume. O problema é quando perguntas se tens tabaco, se tiveres melhor, mais um ponto ao teu favor, mas se como eu não fores fumador… Nesse caso a resposta pode ser só uma:
- Ah e tal não fumador! Não tenho tabaco!
- Não fumas!? E andas com isqueiro atrás! Deves ser um daqueles ressabiados…
- Eu!? Não! Que ideia é essa!? Eu trouxe o isqueiro por causo do concerto! Para acender quando as baladas.
Por isso não te esqueças, leva só o isqueiro quando vais a concertos.

2º A simulação do bêbado
Esta técnica é muito recorrente nos nossos dias e consiste no simples facto de embebedar a nossa pressa. Eu sei o que devem estar a pensar: Como é que não me lembrei disto antes! Ah pois! Eu é que só o verdadeiro mastermind. Mas convém ou não bebermos e ou ficarmos menos embriagados do que elas. E principalmente na manha seguinte, representar o teu mais brilhante papel, o de esquecido. Para que ajudar aqui vai um exemplo, só um enxerto:
Ela: Oh não! O que aconteceu!?
OEM (O Espalha Magia): (Com um ar surpreso!) Mas o que faço aqui!?
Ela: …(Consoante o nome, se ela o souber)! Nós!? Nós!?
OEM: Nós!? Nós!? Nós o quê? Oh Yeah! Foi a noite toda! Assim é que é! Sempre a fundo!
Ela: Achas que fizemos algo que não queríamos?
OEM: Não sei! Não me lembro de nada! Não a conhecia tão criativa! Não queríamos!? Olha-me esta? Eu queria!
E fica, apesar dos factos mais reveladores, a dúvida e tudo acaba em bem. Até a próxima bebedeira… Quando falo em facto reveladores apenas me estou a referir ao facto de terem acordado na mesma cama todos nus e agarradinhos. Mas pode ser apenas uma coincidência.

3º A bebézificação
Este truque é simplíssimo, mas muito vergonhoso. Para conseguir concretizá-lo é preciso ter muita coragem, ou ser muito estúpido, ou estar desesperado ou sob o efeito de estupefacientes. Como foi dito numa aula de psicologia, os bebes são muito sedutores e irresistíveis, por isso transforma-te num e vais ver que vais facturar, nem que sejam biberões.

4º A técnica da luzinha
Esta técnica resulta apenas para quem como eu, tem carro e pouco dinheiro para pôr gasolina. Por isso há que ser criativo e juntar o útil ao agradável. Esta técnica é muito simples e consiste apenas em quando tiveres com a luzinha acesa e acompanhado pela uma musa, passas pelo meio de um pinhal nesse preciso momento soltas: Oh não! Fiquei sem gasolina! O que vamos fazer? Nada de Gel Colhão, está na hora de espalhar magia! Escolhe um sítio onde sabias que há pouca rede para ela não poder pedir para a irem buscar! Se tiveres um carro comercial melhor, senão antes da viagem deita os bancos, para dar menos nas vistas. Minutos depois do Oh não… Dizes: É melhor irmos lá para trás já que vamos estar algum tempo à espera! E soltas um inocente: Mas que coincidência! Tenho aqui uma mantinha! E um cesto de piquenique! E umas velinhas! E uma caixinha de preservativos! Quem foi o malandro que pôs isto aqui! Quem fostes!? Sim uma caixa! Lembra-te que a noite vai ser longe e já te esquecestes das cartas, tens de arranjar alguma coisa para te entreter.

Nota: Ou simulas que já não tens gasolina ou tens um garrafão de reserva. Porque se passares mais que uma noite no pinhal, podes não sair de lá vivo. Nunca ouvistes falar da lenda da rapariga-cujo-um-rapaz-queria-espalhar-magia-com-ela-no-pinhal-mas-esqueceu-se-mesmo-da-gasolina-e-nunca-mais-foi-visto, não conheces!? Nem eu! Mas é um título giro!

5º O ardil do aleijadinho
Esta é derradeira técnica, aquela se só deve ser utilizada em ultimo recurso devido à sua perigosidade. Através do efeito Florence Nightingale, a enfermeira que se apaixona pelo seu doente, fazemos com que e depois de nos ter aleijado com alguma gravidade, a nossa “enfermeira” começa a nutrir um certo e determinado carinho ao cuidar de nos. A lesão a qual eu me refiro, pode ser um simples entorse, porque nenhuma rapariga merece que te ponhas a frente de um carro apenas para poderes espalhar magia. É que ao fazer isso, corres o sério risco é de espalhar os teus ossos e o resto!!! Mas também não te podes queixar de uma feridinha insignificante, não és uma menina! Mas como dizia esta a derradeira técnica porque mesmo assim podemo-nos magoar a sério e até ter de recorrer a ajuda médica e em casos extremos “irmos à faca” e isso tudo para nada. O pior é de tudo, pior até que as dores, é o facto das outras pessoas pensarem que estamos tão bem acompanhados por elas terem pena de nós.

Nota: Um conselho de amigo, não uses esta técnica, ou só mesmo em caso extremo, e digo isso por experiência própria. Para que consta, esta semana estava acompanhado por três belas princesas, e usei a porra da técnica. Desculpa não há nenhum termo mais soft que me ocorra. Resultado: Nada de magia e hospital! E agora tenho de estar agarrado à duas canadianas bem feias! Se fossem suecas…

Acho que com esta preciosa ajuda, vão poder espalhar magia. Se mesmo assim não surtirem os efeitos desejados, podem sempre recorrer às amigas de plástico insufláveis ou ir as meninas...

Cabeças Sujas…a espalhar magia e sem o auxilio de varinha


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