Apenas um grupo de amigos que se decidiu unir por uma causa grandiosa.... amizade e divertimento!
14 fevereiro, 2008
Hoje é o dia dos namorados!
De certeza que devem pensar: “Poças! Para não dizer porra! Este gajo não deve gostar mesmo do dia dos namorados!”. Se calhar é mesmo esse o problema, e como faz muito tempo que não tenho namorada este dia não me diz nada. Mas não é só isso, há outros factores para a minha aversão a S.Valentim.
A primeira coisa, e até o factor fundamental do meu desprezo por esse dia, é o facto intrínseco (não sei o que quer dizer, mas a palavra é gira) de não ter namorada. Podem dizer que nem sequer me esforcei para isso. A isso tenho de responder que é a mais pura das mentiras. Todos vos, principalmente aqueles que visitam o blog, sabeis que este ultimo ano tenho me fartado de tentar. Até fui a vários blind dates e a aquela cena do speed dating*, que por sinal correu muito mal. Mais, também vos posso dizer que nunca na minha (curta) vida tomei tantos banhos (Sim! Quase todas as semanas! Em vez de uma vez por mês!) ou me reguei com tanto perfume. Sim porque tenho de alternar, senão vou a falência. Um dia, banho. Um dia, perfume. Um dia, banho.
Eu digo isto mas mesmo assim, mesmo com namorada, se calhar não ia gostar muito deste dia. Isto porque…como dize-lo…sou um teso. Podem me dizer: “Ah e tal! O que conta, não são as coisas materiais é a intenção, o significado!” Sabem o que respondo a isso: Tretas! Se chegasses ao pé dela com uma rosa e um poema de certeza que a respostas dela seria: “Isto é muito giro! Obrigado mor! Mas agora dá-me a prenda a serio! Aquele relógio da Swatch que te pedi!” (Pois sim! Aquele que custa a pele dos colhões!? Népia men! Pás de relógio da swache! Ficas com o poema que copiei de um livro e a rosa que roubei a vizinha e já vais com muita sorte).
Gosto tanto deste dia que há pouco tempo declarei a minha louca paixão a minha amada, mas sempre com a esperança que ela me desse uma tampa. Pois o dia dos namorados estava a chegar. Felizmente foi o que aconteceu, levei mesmo uma tampa. Mas se não tivesse corrido com planeado, a tampa, já tinha pensado em tudo. Se ela me dissesse: "Marco também te amo e aquilo que mais quero é namorar contigo”. O que não deixaria de ser estranho e faria com que suspeitasse que ela andasse a tomar qualquer tipo de droga. A minha resposta seria: “Ah e tal! não estava mesmo a espera disto (a mais pura das verdades!). Olha, a mim dava-me jeito só começar qualquer tipo de relacionamento apenas daqui três semanas! (Ou seja a partir do dia 15 de Fevereiro) é que sabes, tenho exames e tenho de estudar muito e se namoramos não vou pensar em outra coisa senão em ti” (Tretas! Também vou pensar na Sara, na Sofia, na Inês, na Cláudia, …)
Talvez ainda não percebem porque não gosto do dia dos namorados. Mas como não vos quero maçar, hoje vou ficar por aqui. Talvez para o ano digo mais qualquer coisita que vos fará partilhar a minha opinião. Bom dia dos namorados para todos!
Cabeças Sujas…sem namorada
M@rkito Copyright
Alguns links:
O meu post do ano passado sobre este tema:
http://cabecasujas.blogspot.com/2007/02/o-dia-dos-namoradose-da-talvez-no.html
*O que é o Speed Dating
http://cabecasujas.blogspot.com/2007/06/o-speed-dating.html
12 fevereiro, 2008
Acabar com…os mimos
O meu ódio pelos mimos começou quando eu tinha a tenra idade de 6 anos, idade da inocência, e passeava calmamente com a minha mãe por uma rua de lojas. Se bem me lembro íamos para as compras, algo que detestava na altura e que ainda detesto. De repente, deparo com uma imagem que me marcou para sempre. Estava uma menina a minha frente, por sinal bem jeitosa, com uma saia vermelha se não me engano. E não é que o vento soprou de tal forma que lhe vi as cuequinhas. Terá sido Deus a querer mostrar-me as maravilhas da vida!? Foi nesse dia que tomei a decisão mais importante da minha vida! Virei-me para a minha mãe e disse: “Mãe quando for grande, eu quero ser uma cuequinha de mulher!” Infelizmente e não sei porquê não consegui concretizar o meu sonho de criança.
Mas voltando aos mimos, nesse mesmo dia também vi algo que ainda hoje me aparece em pesadelos: vi um sujeito com a cara toda branca, luvas brancas, sapatos de pano com pompons (uma cena bastante gay) e a simular que corria em câmara lenta sem sair do mesmo sítio. Perguntei: “Ó mãe, porque é que aquele idiota com a cara toda branca, luvas brancas, sapatos de pano com pompons, muito estranho (na altura não sabia que os gays existiam e o que eram! Por isso apenas os achava estranhos) está a simular que corre em câmara lenta sem sair do mesmo sítio?”
Antes que a minha mãe pudesse sequer tentar responder, já ele estava à minha frente a meter-se comigo e a ameaçar oferecer-me um cachorrinho invisível. Lembro-me de ter pensado: “Ai queres gestos? Então toma lá um gesto, pá!” O certo é aquele maldito mimo me custou um doloroso puxão de orelhas (creio que a minha mãe ficou surpreendida com a minha habilidade precoce para fazer piretes, quando espetei o dedo médio na narina do senhor).
Se fosse eu que mandasse, pegava em todos os mimos que conseguisse encontrar e punha-os na Praça de Touros do Campo Pequeno em frente a um esquadrão de fuzilamento. Aí sim, tinham razões de sobra para fazer caretas e gesticular à vontade. Considero que a Lei portuguesa é muito branda para com a mímica. No mínimo, o governo devia aprovar um decreto que punisse os mimos com dez anos de prisão por “atentado à inteligência e patetice pública”. Infelizmente, só por breves momentos os conseguimos ver em prisões imaginárias.
Há quem defenda que a mímica é uma arte. Bem, se assim é, ainda mais razões haverá para levarem os mimos a leilão. Seriam vendidos para ficarem expostos em vitrinas, a abrilhantar instituições psiquiátricas. Mas afinal, o que é que se passa com esta gente? Descobriram todos que têm um surdo-mudo dentro de si?
Cabeças Sujas...assustadas
M@rkito copyright
Nota: Este foi escrito a partir de um mail que recebi. Guardei as coisas que achei muito boas e dei lhes o meu toque pessoal.
05 fevereiro, 2008
Gases...
Foram encontradas algumas definições e foram separados por grupos de forma a se tornarem mais perceptíveis.
De uma forma geral existem as Gáspias, as Flatulências e os outros.
GÁSPIAS (com origem na união de duas palavras "gás" e "pia") - como a sua origem indica este tipo de gases vêm sempre acompanhados com um sinal sonoro, um género de gás que pia. Poderá ter cheiro ou não.
Temos as:
- gáspias de alarme - não têm cheiro e na maior parte das vezes vêm acompanhadas por um sinal sonoro de elevada intensidade.
- gáspias de cheiro ou peido- Este é o comum peido, que como o nome indica, para além do som que imite, também tem cheiro. Raramente o cheiro é muito intenso.
FLATULÊNCIA (origem do nome é desconhecida) - Sim, não se conhece a origem do nome, mas a origem do gás vêm certamente das porcarias que ingerimos e que tanto gostamos. Acreditem, não têm som e são as chamadas BUFAS, pois apesar de não terem som denunciam-nos logo!
Temos as:
- Flatulências comuns - sem grande descrição, cheiram mal e não têm som!
- Flatulências ninja - atacam em silencio, um silencio assustador, porque quando damos por elas pode ser tarde de mais. Silenciosas mas mortíferas, um cheiro de fazer cantar um morto!
Tanto as gáspias como as flatulências podem ser molhadas, e saberão isso assim que olharem para as cuecas....
OUTROS - são tantos que não foi encontrada a definição!
Por isso guardem isso para vocês, acreditem que ninguém vos vai pedir gás....
e mantenham o ar fresco e respirável!
Cabecasujas apenas com flatulências ninja!!
© M@rKuZ
a origem deste post é exclusiva do autor M@rKuz, e qualquer semelhança com a realidade é possível e não há enganos...de peidos percebo eu!!
04 fevereiro, 2008
Levar com uma tampa
Sendo eu um especialista neste campo e como sou vosso amigo e solidário convosco companheiros de infortúnio (encalhados), tenho umas dicas vão revolucionar a vossa vida sentimental. E pode ser que, com algum esforço e imaginação resultem mesmo.
1ª Dica: Entender o mistério mais bem guardado de todos os tempos: As mulheres. Melhor dizendo, perceber o que lhes vai naquelas cabecinhas ocas e desligar lhes o complicómetro.
2ª Dica: Nunca lhe perguntar directamente: “O que tens nessa cabecinha oca?”. É capaz de não ser boa ideia.
3ª Dica: Esquecer as duas dicas anteriores. É impossível entender as mulheres!
4ª Dica: Insistir! Insistir! Insistir! E no caso de ainda não ter dito: Insistir! Mas se ao fim de vinte segundos, não estar a surtir o efeito desejado, parte para outra!
5ª Dica: Quando a convidares para jantar e por algum milagre ela aceitar. Não te esqueças de duas coisas importantíssimas. Primeiro, reserva uma mesa. Dá sempre jeito. E finalmente, se tiveres capital de investimento, não te esqueças de dar uma gorjeta ao empregado. Fica sempre bem!
6ª Dica: Se fores como eu e não tiveres o referido capital, combina antes com o empregado, para no fim te devolver a gorjeta. O pior é quando eles pretendem que têm Alzheimer e não se lembram do dito acordo.
7ª Dica: Se gostares mesmo dela e queres lhe dizer o que sentes, não te esqueças da coragem em casa. Senão ela pode ficar com uma tua imagem de totó aparvalhado. E esta expressão pleonástica é, para mim, bem familiar.
8ª Dica: Podes também dizer-lhe e começares logo a fugir. Assim de certeza que não terás de enfrentar a rejeição.
9ª Dica: Não te esqueças de confirmar, no decorrer do encontro, que ela não tem com ela nenhum objecto que possa arremessar. Principalmente canetas com tampas! É que assim tens a certeza que não vais levar com nenhuma.
10ª Dica: Declara-te a uma galinha ou mesmo uma tartaruga! Assim é impossível levares uma tampa de uma miúda!
11ª Dica: Manter apenas relacionamentos plásticos*. Isto resulta sempre! Palavra de s D.Juan.
12ª Dica: Se tentar com meretrizes de certeza que não leva tampa. Quaisquer 50€ as convencem.
Eu tenho montes de dicas que poderia partilhar convosco, mas como era preciso muita sorte para alguma desta resultar, acho melhor ficar por aqui. Se por acaso isto resultar e esquecendo as três últimas dicas, avisa-me (9165799321) para eu tentar também.
Cabeças sujas…estampado
M@rkito copyright
Nota: Este post está dedicado a todas, desde o jardim-de-infância até hoje, que me deram uma tampa. Sem vocês não poderia ter escrito isto. Mesmo se na altura quis me mandar da ponte, mas uma muito baixinha porque tenho vertigens e podia me aleijar, hoje estou na maior. Claro que a terapia que tenho feito me tem ajudado muito. Sem ressentimentos. Um beijo para todas!
*relacionamentos plásticos = relacionamentos com bonecas insufláveis.
Os Peixinhos de aquário
Ser peixe de aquário deve ser a forma de vida mais secante, salvo seja, que existe. Os peixes, para quem não sabe, têm uma memória de apenas 2 segundos. Tudo bem que sofrem de Alzheimer desde o dia em que nasceram, o que atenua um bocado a frustração, mas será justo que convivam perpetuamente com a sensação de déjà vu? Deve ser um real suplício, para alguém que, está sempre a descobrir que vive num espaço de meia dúzia de centímetros cúbicos. Creio que até quando há dois peixes recém-casados a partilhar um aquário, é como coabitar com um perfeito desconhecido. “Olá, o meu nome é Pistoga. E tu? Olá, eu chamo-me Pocahontas. E tu? Olá, o meu nome é Pistoga? E tu? Olá, sou a Pocahontas. E tu…?”. Imaginem a frustração que deve ter o peixe quando chega do trabalho, e pergunta a mulher o que vai ser o jantar: “Querida, cheguei! O que vai ser o jantar? Vai ser comida de peixe! querida, cheguei! O que vai ser o jantar? Vai ser comida de peixe! Querida, cheguei! O que vai ser o jantar? Vai ser comida de peixe! Mas quem é você? O que está a fazer no meu… Mas quem é você?”
Além do mais, pode parecer que não mas um peixe de aquário faz muito pouca companhia. Não o podemos levar a passear para o jardim, não podemos atirar objectos para ele apanhar. Acreditem, eu tentei e simplesmente não resulta. È que nem dão para nos meter com as raparigas, ninguém diz: “Tão fofinho que ele é! Como se chama? M@rkito! E o estranho do dono?” Estranho!? Porquê!? Acho normal um dono levar a passear o seu animal de estimação! E depois, também não são seres lá muito obedientes. Dizia-lhe: “Pitosga, rebola! Senta! Faz um mortal! Pitosga, faz bolhinhas!”. E ele, nada. Mas o pior, é que ele nadava mesmo!
Felizmente para ele, era um peixe com tendências suicidas. Volta e meia saltava do aquário e lá tinha eu de o apanhar do chão para o pôr de novo de molho. E no dia em que finalmente consegui que ele me obedecesse, morreu. Eu disse assim: “Pitosga faz um salto mortal!” E não é que fez mesmo! Caiu directamente no balde de água que tinha detergente. Foi preciso ter azar. Nunca faço a porra da limpeza e logo naquele dia, pumba. Desde daí nunca mais a fiz, fiquei traumatizado (Boa desculpa!). O pior de tudo é que não foi a queda no balde que o matou. Eu tirei-o de lá a tempo e até o lavei com Fary. A verdade é que me esqueci de voltar a pô-lo no aquário. É caso para dizer que sem poder cortar os pulsos, optou pela morte a seco.
Ainda hoje mantenho o aquário no mesmo sítio e acho que foi melhor assim. Dá-me muito menos trabalho. Agora só raramente é que lhe mudo a água…
Cabeças Sujas…no mundo animal
M@rkito Copyright
Este post é dedicado a Pitosga (14-02-2007/15-02-2007)! Rest in peace!