02 novembro, 2008

Sexo Medieval

Sendo eu um grande especialista em sexologia, mais propriamente pornografia e outras coisas do género. Como é de conhecimento público sou assinante da Playboy e Penthouse há muito tempo. Como todos vós, também sabeís, sou um verdadeiro depravado, por outros termos, tarado. Logo posso como é obvio explicar-vos esta variante. Contudo tenho referir que o sexo medieval tem dois momentos distintos: o pré-moderno, leia-se antigo, e o moderno.

Antes de falar de sexo medieval, não posso deixar de também referir outras variantes sexuais de relevo (metrossexual, homossexual, bissexual, heterossexual, transexual e medieval) e isso só para mostrar aos mais cépticos a minha cultura de ordem sexual.

A variante metrossexual consiste apenas e somente em fazer sexo no metro. Mas é importante tomar as precauções devidas. Não se esquecem de comprar o passe.

A variante homossexual reside no facto de ter relações onde coitam em cima do detergente, ou seja, por exemplo em cima de uma manta ou carpete embebida em qualquer tipo de detergente. Se forem mesmo amantes desta modalidade, é melhor comprar um baratinho, por exemplo aqueles, daquela loja que começa “L” e curiosamente acaba em “L”.

A variante bissexual baseia-se em fazer sexo em cima de uma bicicleta. Se fores doutro campeonato, podes sempre fazer isso a dois (ou mais), mas retirando o selim.

A variante heterossexual, é um pouco complexa de explicar. E como o próprio nome o indica parece ser algo bastante estranho.

A variante transexual, é aquela como o nome indica onde o acasalamento é transmitido. Ou seja, é feito através da via oral, pelo telefone. Por exemplo aquelas linhas eróticas.

Finalmente a variante medieval, a que na realidade nos interessa, tem como eu referi há bocado dois momentos distintos.

O primeiro momento é denominado de pré-moderno, ou para os mais lentinhos, antigo. Nesta altura, os homens dominavam totalmente as mulheres e elas faziam tudo o que eles queriam. Que me dera ter vivido naquele tempo e ter sido Rei. Aí é que era só facturar! O único inconveniente é odor pestilento que se fazia sentir na altura e de certeza que não havia nem Gillettes Venus, nem cremes Veet dos quais o Gonçalo é tanto apreciador. Imaginem me só aquelas florestas amazónicas. Que nojo! As mulheres na ausência dos maridos partidos para a guerra, quando necessitadas podiam sempre pegar na espada suplente, na altura não havia vibradores, mas muitas espadas suplentes. E com o punho. Vocês imaginam o resto.

O segundo momento, ou seja, do nosso tempo, consiste simplesmente em fazer-nos passar pelo Príncipe Encantado montado o nosso majestoso corcel, no óbvio objectivo de “pinar”. Também poderia referir que com um jeito trovadoresco, tentaríamos enfeitiçar a donzela e num gesto puro e singelo fazer o amor com ela. Mas do que estamos a falar, é de sexo, e não dessas tretas, ou melhor estamos a falar é de tetas. O que poderíamos fazer estando simplesmente armados em cavaleiros, e junto da nossa conquista, olhando para a espada, gritar bem alto: “Só me apetece pegar numa espada e fazer Sexo Medieval!”.

Cabeças Sujas... de espada na mão

M@rkito Copyright

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