Durante a adolescência fui estudando, como o óbvio recurso aos auxiliares de memória, na esperança que chegada a adultez teria um bom emprego. Mas afinal, as cábulas não eram assim tão boas. Infelizmente as taxas de desemprego vão aumentando, ou seja, emprego nem vê-lo. Já me ofereceram trabalho, mas quem disse que queria trabalhar. Eu quero um emprego. Trabalhar! Só me faltava essa!
Com o auxílio de uns quantos subsídios e a colocação estratégicas de algumas cunhas, brevemente irei solucionar o problema da falta de emprego. Em Portugal, temos o dom incrível de opinar a distância sobre as mais diversas questões, mesmo que não se perceba do que se está a falar. Porque não criar uma profissão com este mesmo propósito?!

Os Treinadores de Bancada estão normalmente associados ao fenómeno futebolístico, mas se formos mesmo criteriosos apercebemo-nos que na realidade estão presentes em todo lado. Podem ser visto na TV, lidos nos jornais e ouvidos na Rádios. Os supostos comentadores não são mais do que Treinadores de Bancada, só que com um nome mais pomposo.
O fabuloso desta profissão é estaria ao alcance de todos, estudiosos e menos estudiosos, vejam os Tertulianos que opinam sobre tudo e todos. Acham mesmo que tiraram algum curso? Talvez de (má) Língua!?
Sempre ouvi dizer que o futuro a Deus pertence e fazer algo que gostamos, torna as nossas vidas muito melhores. Trabalhamos bem e com eficiência e somos compensados por isso. Ou seja, fazermos algo que desde sempre está nos nossos genes, certamente trazer-nos-á felicidade e dinheiro. Amigos Treinadores de Bancada, o futuro é nosso.
Cabeça Suja… na Bancada
M@rkito ®
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