
O que pretendo, e acabar com o tipo de obras que temos em Portugal. Aquelas que representam o paradigma nacional no seu esplendor. As obras em solo nacional são um verdadeiro bico-de-obra, muito por culpa daquela seita que dominava a construção civil (empreiteiro, pedreiro, canalizadores, pintores e electricistas).

Em Portugal, o que determina o fim de uma obra, não o término do último acabamento mas sim o esgotamento da paciência ou do dinheiro (talvez dos dois) de quem paga. As obras nacionais têm o condão de deixar o país num estado inacabado.
Tratar o construtor civil com profissionalismo é conseguir que a sua obra demora, no mínimo, o triplo do tempo previsto. Os germânicos encontraram a solução perfeita para os nossos problemas obreiros, o contrato penalizador. Este determina um prazo para a obra e por cada dia de atraso é paga uma determinada quantia. Remédio santo. Mesmo que não consigo acabar as obras, farei certamente um belo pé-de-meia com o dinheiro das penalizações e poderei fazer coisas que não estavam previstas. Talvez viajar.
Cabeça Suja... a viajar
M@rkito ®
1 comentário:
Não vais longe que aqui o dono do "tijolo" abre falência num abrir e fechar de olhos!!
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